
A Câmara de Vinhedo recebeu nesta terça-feira (2) representantes da CPFL Piratininga e de operadoras de telecomunicações para discutir o excesso de fios soltos e cabos acumulados nos postes da cidade. O encontro foi convocado pelos vereadores Paulinho Palmeira (PSD) e Tiago de Paula (PL), com a presença do presidente da Casa, Márcio Melle (PSD), além dos parlamentares Carlos Florentino (PP), Luiz Vieira (REDE), Lucas Martins (PODE), Malcon Mazzucatto (PL), Nilton Braguetto (PRD), Rodrigo Luglio (MDB) e Rubens Nunes (PL). A Prefeitura foi representada por Carlos Cabral, diretor da Secretaria de Serviços Públicos, e a Acivi (Associação Comercial e Industrial de Vinhedo) pela gerente Carla Alessandra.
Na ocasião, a CPFL apresentou a proposta de um mutirão para retirada de fios inutilizáveis, chamados de cabos mortos, com previsão de início entre setembro e novembro.
A ação foi detalhada por Lincoln de Souza, engenheiro de Operação e Manutenção da companhia, e por Gustavo Garcia Campos, técnico de obras, e acompanhada por representantes de operadoras como Algar, Ascenty, Claro, Desktop, G2G, Mundivox, NetTurbo e Vivo.
“Dia D” deve reunir concessionária e empresas de telecom para limpar rede elétrica
De acordo com a CPFL, os logradouros que receberão a intervenção já foram mapeados e terão um cronograma de execução definido em conjunto com a Prefeitura.
A concessionária informou ainda que fará atualizações periódicas sobre as etapas do trabalho, divulgando as ruas contempladas. Atualmente, 23 empresas estão cadastradas para uso da rede elétrica em Vinhedo.
A proposta segue modelo já aplicado em outros municípios, onde a retirada organizada de cabos mortos trouxe mais segurança e eficiência ao sistema.
A expectativa é que o mesmo resultado se repita em Vinhedo, reduzindo riscos de acidentes, melhorando a estética urbana e garantindo maior confiabilidade às redes de energia e telecomunicação.
A CPFL Piratininga é responsável pelo fornecimento de energia elétrica na cidade e pela administração da infraestrutura dos postes. Já empresas como Vivo, Claro e NetTurbo utilizam os espaços mediante contrato de compartilhamento.
Embora cada fio pertença à operadora que o instalou, a sobreposição e o abandono de cabos são problemas recorrentes. O mutirão busca justamente oferecer uma solução coletiva para o impasse.