A transmissão ocorre principalmente em áreas de mata, gramados de parques e margens de rios
Foto: Pedro H. Lopes
A transmissão ocorre principalmente em áreas de mata, gramados de parques e margens de rios

A Divisão de Vigilância em Zoonoses de Valinhos reforça a atenção da população para os perigos da febre maculosa, doença grave transmitida pelo carrapato Amblyomma sculptum, conhecido como carrapato-estrela . Apesar de não haver casos confirmados no município em 2025, o alerta permanece devido à gravidade da enfermidade, que pode levar à morte .

Em 2024, Valinhos registrou um caso da doença, que resultou em um óbito. A transmissão ocorre principalmente em áreas de mata, gramados de parques e margens de rios, locais onde o carrapato está mais ativo entre maio e outubro, durante sua fase imatura — chamada popularmente de micuim ou vermelhinho.

Capivaras e cavalos são os principais hospedeiros do carrapato, resistindo à infecção e permitindo que o parasita se alimente de sangue contaminado.

Em seguida, o carrapato pode transmitir a febre maculosa para os humanos.

Sintomas e importância do diagnóstico precoce

Os sinais iniciais da febre maculosa aparecem de dois a 14 dias após a picada ou exposição em áreas de risco. Entre os sintomas estão febre, dor de cabeça, calafrios, fraqueza intensa, dor abdominal, náuseas e vômitos. Manchas vermelhas que começam nos pulsos e tornozelos, sem coceira, podem surgir e se espalhar para as palmas das mãos, braços e solas dos pés.

A similaridade dos sintomas com outras doenças, como a dengue, pode atrasar o diagnóstico e o início do tratamento com antibióticos, essencial para evitar complicações graves e a morte.

Por isso, ao apresentar sintomas, é fundamental procurar imediatamente a UPA ou uma unidade básica de saúde, informando sobre a possível exposição a áreas de vegetação.


Como se proteger do carrapato-estrela
- Evite acessar áreas de vegetação sem proteção adequada;
- Use roupas claras, mangas longas e calças com as barras por dentro dos calçados;
- Utilize fitas ou adesivos entre a barra da calça e o calçado para impedir a entrada do carrapato;
- Aplique repelente também nas roupas;
- Faça inspeção minuciosa no corpo e nas roupas após sair de áreas de risco.

Retirada correta do carrapato
- Segure o carrapato pela cabeça com uma pinça;
- Faça movimentos suaves de torção;
- Puxe lentamente até removê-lo completamente.
- Não esmague o carrapato com as unhas nem utilize fogo, cigarro ou objetos aquecidos para tentar retirá-lo, pois isso aumenta o risco de contaminação.

Contato para dúvidas:
Divisão de Vigilância em Zoonoses de Valinhos
Telefone/WhatsApp: (19) 3829-1252
E-mail: vigilanciazoonoses@valinhos.sp.gov.br

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