Interdição começou neste sábado após desassoreamento da lagoa, que agora comporta 100 milhões de litros
Imagem: Reprodução/ Divulgação
Interdição começou neste sábado após desassoreamento da lagoa, que agora comporta 100 milhões de litros

O Centro de Lazer do Trabalhador (CLT) “Ayrton Senna da Silva”, em Valinhos, está parcialmente interditado desde sábado (19) para obras de revitalização. A medida ocorre na sequência da conclusão do desassoreamento da lagoa, que ampliou sua capacidade para 100 milhões de litros de água. O local passará por melhorias estruturais e paisagísticas, e a circulação de pessoas será restrita por motivos de segurança.

Durante o período de obras, o único acesso permitido ao público é pelo portão da Avenida Altino Gouveia, em frente à academia Sport Site. A permanência está autorizada apenas na área compreendida entre a lanchonete, os banheiros e o parque infantil localizado na lateral da Rodovia Flávio de Carvalho com a Rua das Vitórias Régias.

A interdição parcial foi adotada para preservar a integridade dos frequentadores, diante da presença de máquinas pesadas e da profundidade atual da lagoa — que ultrapassa 3 metros e ainda não conta com cercamento.

Segundo o DAEV, estão previstas diversas intervenções no CLT. Entre elas, a reforma das churrasqueiras, a finalização do novo bloco de banheiros, revitalização dos parquinhos tradicionais e adaptados para crianças com deficiência (PCD), melhorias nos pisos, nas pistas de caminhada e ciclismo, além da instalação de alambrado ao redor da lagoa. Haverá ainda recuperação de guias e calçadas, poda de árvores e serviços de jardinagem.

Mais segurança e capacidade hídrica

Desassoreamento da lagoa ampliou sua capacidade para 100 milhões de litros de água
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Desassoreamento da lagoa ampliou sua capacidade para 100 milhões de litros de água

A revitalização ocorre após a conclusão da obra de desassoreamento da lagoa, executada entre 26 de março e junho deste ano. Mais de 26 mil metros cúbicos de sedimentos foram retirados — o equivalente a 1.894 caminhões de lodo.

A intervenção faz parte do Programa Rios Vivos, que conta com R$ 30 milhões de investimento do Governo do Estado de São Paulo, via Agência de Águas (SP Águas).


De acordo com o diretor-presidente do DAEV, Luiz Mayr Neto, a remoção dos sedimentos ampliou significativamente a capacidade de armazenamento da lagoa e fortaleceu a segurança hídrica do município.

Ele destacou ainda o empenho das equipes técnicas, que atuaram inclusive em regime de plantão na Estação de Tratamento de Água (ETA-I) para garantir o padrão de qualidade do abastecimento durante a execução.

“O CLT é um dos espaços de lazer mais queridos da cidade, e estamos cuidando dele com toda a responsabilidade que a população merece”, afirmou Mayr.

“Esse fechamento temporário é necessário para garantir a segurança de todos e permitir que as melhorias sejam realizadas com agilidade, eficiência e qualidade.”

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