Tratamento  pode transformar a rotina de milhões de mulheres
Foto: Imagem de internet
Tratamento pode transformar a rotina de milhões de mulheres

Um novo tratamento para os sintomas da menopausa deve chegar ao Brasil ainda este ano, oferecendo uma alternativa eficaz e não hormonal para mulheres que enfrentam desconfortos como ondas de calor e insônia. A medicação, já utilizada nos Estados Unidos, atua sobre a via da neuroquinina B (NK3R), localizada no cérebro, responsável por regular a temperatura corporal e o sono.

A ginecologista Flávia Mambrini destaca o avanço representado por essa nova opção. “Essa nova medicação é como uma evolução de outra que também age na mesma via cerebral, mas com a vantagem de causar menos efeitos colaterais. E ainda ajuda a melhorar o sono, o que é um ganho enorme para mulheres na menopausa”, afirma.

Alternativa segura à terapia hormonal

Diferente da reposição hormonal, que utiliza estrogênio e progesterona, esse tipo de tratamento não interfere nos níveis hormonais e, por isso, pode ser indicado para mulheres que não desejam ou não podem utilizar hormônios.


Imagem mostra a ginecologista Flávia Mambrini
FOTO: Arquivo Pessoal

"Essa medicação pode realmente mudar o jogo para muitas pacientes", Flávia Mambrini

“Muitas mulheres sofrem com fogachos intensos e noites mal dormidas, e nem sempre podem recorrer à reposição hormonal. Ter uma opção que não envolve hormônios e ainda atua nos principais sintomas é um avanço importante”, reforça Mambrini.

Segundo a especialista, o novo medicamento representa um passo importante para abordagens mais seguras, personalizadas e com menor risco de efeitos adversos. “Estou acompanhando com muito interesse e acredito que essa medicação pode realmente mudar o jogo para muitas pacientes. Ela é mais moderna, tem uma atuação direta e promete menos reações adversas. Vamos ver na prática os resultados, mas as expectativas são ótimas”, conclui.

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