A Associação Comercial e Industrial de Vinhedo( Acivi) e a Prefeitura Municipal, com apoio da Câmara dos Vereadores, promoveram na manhã deste sábado (8) um evento especial em celebração ao Dia Internacional da Mulher, na Praça Sant’Ana, no Centro. A programação incluiu serviços gratuitos de saúde, apresentações culturais e orientações sobre segurança feminina.
A abertura contou com uma sessão de alongamento conduzida pelo professor Sérgio, seguida por uma demonstração de autodefesa e apresentações de fit dance. As guardas civis municipais Kátia e Gislaine destacaram a importância da data, oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, e abordaram temas como respeito, igualdade e os diversos tipos de violência contra a mulher. Também apresentaram o aplicativo SOS Vinhedo, que permite denúncias e, em alguns casos, o acionamento do botão de pânico.
A programação musical ficou por conta da dupla Guino & Der e de um DJ, que animaram o público com um repertório variado. O evento também teve uma apresentação teatral com bonecos sobre prevenção à dengue.
A Secretaria de Saúde e o laboratório Sabin ofereceram aferição de pressão, testes de glicemia, auriculoterapia e encaminhamento para mamografia. O evento ainda contou com feira de artesanato e opções gastronômicas, como espetinhos do Roast Pork, produtos da Cervejaria Pangea, barraca de pastel e milk-shakes.
O prefeito Dr. Dario Pacheco prestigiou a celebração ao lado da primeira-dama, dos vereadores Malcon Mazzucatto, Rubens Nunes e Tiago de Paula, e do secretário de Saúde, Milton Ribolli.
A origem do Dia Internacional da Mulher
O Dia Internacional da Mulher foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, mas sua origem remonta ao início do século XX, quando mulheres ao redor do mundo começaram a se mobilizar por melhores condições de trabalho, direitos políticos e igualdade de gênero. Um dos eventos mais marcantes foi a greve de trabalhadoras têxteis nos Estados Unidos em 1908, que reivindicavam jornadas justas e melhores salários.
A data também se tornou um símbolo da luta contra a desigualdade e a discriminação de gênero, além de representar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo da história.
O movimento no Brasil
No Brasil, a luta feminina tem uma trajetória marcada por conquistas importantes:
- Primeiras décadas do século XX: O movimento feminista brasileiro começou a ganhar força entre o final do século XIX e início do século XX, com figuras como Bertha Lutz e Nísia Floresta defendendo o direito ao voto e maior participação feminina na sociedade.
- Era Vargas: Em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito ao voto, além de algumas garantias trabalhistas.
Décadas de 1960 e 1970: Inspirado pelo movimento feminista internacional, o Brasil viveu uma mobilização intensa em favor da igualdade de gênero e contra a repressão da ditadura militar.
- A Constituição de 1988: Garantiu a igualdade de direitos entre homens e mulheres, consolidando avanços na legislação, como leis de combate à violência doméstica e pela equiparação de direitos trabalhistas.
Atualmente, o Dia Internacional da Mulher segue como um símbolo da resistência e da necessidade contínua de avanços em diversas áreas, como a luta contra a violência de gênero, a equidade salarial e a ampliação da representatividade feminina na política e no mercado de trabalho.