Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS
Foto: Agência Brasil
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS


O primeiro caso da doença viral Mpox , popularmente conhecida como varíola dos macacos , na cidade de Vinhedo , foi confirmado na última semana. Ele foi registrado em 31 de julho e confirmado pela Secretaria de Saúde no dia 15 de agosto. De acordo com informações da Prefeitura, “todos os casos suspeitos passam pela investigação epidemiológica, onde são identificados seus contatos através de uma avaliação criteriosa para identificar a possível fonte de infecção”.

Após a confirmação positiva, o paciente foi orientado sobre a prevenção, para que tenha atenção aos sinais e sintomas e buscar uma avaliação médica, se necessário. Caso algum munícipe apresente sintomas da doença, deve procurar o serviço de saúde mais próximo para ser avaliado e receber as orientações necessárias. Todos os serviços estão orientados e em alerta sobre atendimento aos casos suspeitos que surgirem.

Risco Global

Organização Mundial da Saúde ( OMS ) decretou, dia 14 de agosto, quarta-feira, a   Mpox , transmitida pelo vírus Monkeypox , como emergência em saúde pública de importância internacional (ESPII), o nível mais alto de alerta da organização. O surto epidêmico ocorreu em aproximadamente 15 países do continente africano e sua versão atual não é a mesma do surto mundial ocorrido em 2022.

Com isso, o governo de São Paulo iniciou um monitoramento dos casos. Os serviços de saúde do estado já receberam recomendações técnicas, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES) para o monitoramento e acompanhamento da doença, para que de forma preventiva possam auxiliar a população.

A doença é transmitida por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados
Foto: Reprodução
A doença é transmitida por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados

Apesar de não haver motivos para alardes, é importante ficar atento. A doença é transmitida por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados, e se caracteriza por apresentar sintomas como erupções cutâneas e lesões na pele. O diagnóstico é feito de forma laboratorial, por meio da secreção das lesões ou das crostas quando o ferimento já se encontra seco.



Sintomas e prevenção

Os principais sintomas da doença incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, adenomegalia, ou seja, linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. Entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sintomas tem um intervalo tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias

Com o desaparecimento das erupções na pele, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus. As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e podem surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.

Em caso de sinais da doença, é fundamental que o paciente procure um serviço médico para análise do quadro e possível diagnóstico, para que o tratamento seja iniciado o quanto antes.

A principal forma de prevenção é evitar, se possível, o contato com pessoas infectadas ou com suspeita da doença. É importante estar atento para o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, lençóis e escovas de dentes, lavar as mãos regularmente e higienizar adequadamente os itens de uso diário.

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