Atletas de Roundnet durante Grand Slam de Vinhedo
Pedro Lopes
Atletas de Roundnet durante Grand Slam de Vinhedo

O primeiro Grand Slam de Roundnet de Vinhedo foi realizado no sábado, 27 de julho, no campo do Jardim Canudos, das 10 às 17 horas e contou com a participação de 44 atletas divididos em 22 duplas, entre elas, duplas argentinas. As partidas foram disputadas em eliminatórias até que fosse formado o chaveamento de oitavas até a final.

Pedro Zancan e Vitor Tatsuo, representantes da Associação Brasileira de Roundnet
Pedro Lopes
Pedro Zancan e Vitor Tatsuo, representantes da Associação Brasileira de Roundnet

Os responsáveis pela Associação Brasileira de Roundnet (ABR), Vitor Tatsuo Itocazu e Pedro Zancan Angerame, contam que o esporte chegou ao Brasil em 2017, trazido por dois rapazes, que conheceram o jogo nos Estados Unidos, e assim foram apresentando para os amigos. “Em 2018 existia um grupo de pessoas que praticavam no Parque do Ibirapuera, em São Paulo e no SESC, a partir daí começou a tomar forma”, conta Tatsuo.

“A ABR ainda é informal, foi criada em 2019 para que pudéssemos participar de um campeonato no Chile, nessa época éramos apenas 6 membros”, explica Pedro. De acordo com ele, o esporte começou a se expandir no Brasil com a organização de campeonatos, mas, devido à pandemia em 2020 eles foram obrigados a parar. A retomada ocorreu em 2022, sendo que em 2023 foram realizados 13 campeonatos pelo Brasil, número que subiu para 20 em 2024.

Participação brasileira em mundiais da categoria

Difundido fortemente nos Estados Unidos e Europa, o ponto alto para os praticantes brasileiros foi durante a participação no Mundial da Bélgica, em 2022. “Foi o primeiro mundial do esporte realizado, cerca de 30 países participaram e o Brasil, que esteve representado por 6 duplas, uma feminina e 5 masculinas, chegou em 9º lugar”, celebra Vitor Tatsuo”.

O próximo evento desse tipo será realizado entre os dias 29 de agosto e primeiro de setembro de 2024, em Londres e a delegação brasileira contará com 35 integrantes, sendo 30 atletas, entre eles, 11 mulheres. “É um avanço muito importante saltamos de duas participações femininas na Bélgica para 11 no mundial de Londres”, finaliza.

Os planos para o futuro são grandes, eles querem atingir mais estados pelo Brasil, querem realizar um campeonato nacional e até mesmo um campeonato panamericano, mas o maior deles são os Jogos Olímpicos de 2032 ou até 2036, afirmam os representantes da ABR que, segundo eles é o objetivo maior da Federação Internacional de Roundnet (IRF).

Rodrigo, Fábio, Jordana e Vanderlei
Pedro Lopes
Rodrigo, Fábio, Jordana e Vanderlei

A cidade de Vinhedo foi representada no Grand Slam por dois jovens: Fábio Henrique Leardini Bergamasco e Rodrigo Polidoro de Figueiredo Torres. O esporte foi apresentado escola, depois que a professora de educação física, Jordana Vasconcelos Correia Oliveira conheceu o Roundnet na Lagoa do Taquaral, em Campinas, “eu vi um pessoal praticando, fiquei bastante interessada e levei para a escola e mostrei para os meus alunos”.


Um dos responsáveis pela organização do evento foi Vanderlei Bergamasco, pai do Fábio, que conseguiu o apoio da Prefeitura de Vinhedo, que cedeu o espaço, assim como o apoio da Guarda Municipal de Vinhedo. “Eu trabalho junto à Igreja Matriz de Sant´Ana, apoio na realização dos eventos religiosos e com isso conheci o pessoal da secretaria de esportes”.

Thay, Eduardo, Estrela e Karen
Pedro Lopes
Thay, Eduardo, Estrela e Karen

Apesar de ser um esporte que exige muita agilidade, devido à sua dinâmica muito rápida, ele não tem um limite de idade, um exemplo é o jovem Eduardo Santana Furlan de 11: eu comecei a jogar com 9 anos, minha tia, Thay e minha mãe, Estrela, mostraram pra mim, é muito divertido, um esporte alegre e espero um dia representar o Brasil como fazem minha mãe e minha tia.

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