Uma cirurgia no nariz não precisa ser apenas estética. A chamada rinoplastia estruturada combina remodelação da forma com preservação — ou até melhora — da função respiratória . O portal iG Vinhedo conversou com otorrinolaringologista, Dra. Maria Augusta Aliperti, que explica como a técnica tem evoluído e se mostrado mais eficaz e segura.
O que diferencia a rinoplastia estruturada das técnicas tradicionais?
A principal diferença é que não removemos cartilagens em excesso. Em vez disso, reposicionamos estruturas internas, usando suturas e enxertos para garantir estabilidade e preservar a anatomia nasal.
Além da estética, o procedimento também trata problemas respiratórios?
Sim. Muitos pacientes chegam ao consultório por motivos estéticos, mas apresentam desvios de septo, colapso nasal ou dificuldades para respirar que eles nem sempre percebem. Ao corrigir essas questões durante a cirurgia, o ganho é completo: melhora na autoestima e na qualidade de vida.
Quais são os casos mais indicados para esse tipo de rinoplastia?
Pacientes com queixas estéticas combinadas a alterações funcionais, como obstrução nasal crônica, traumas antigos, colapsos nas válvulas nasais ou deformações congênitas. Cada caso é avaliado de forma individual.
E o pós-operatório? Ele também muda com essa técnica?
Com certeza. A estrutura do nariz fica mais estável, o que reduz edemas prolongados e aumenta a previsibilidade do resultado final. A recuperação costuma ser mais tranquila.
Que conselho a senhora dá para quem está pensando em operar o nariz?
Escolha um profissional que una conhecimento estético e funcional. O nariz é um órgão nobre. Mais do que aparência, ele é responsável pela nossa respiração. Preservar essa função é essencial.