Valinhos reforça rede de proteção a mulheres em situação de risco

Reunião estratégica discute ações integradas com OAB e secretarias municipais

Pauta central foi o fortalecimento das políticas públicas voltadas às mulheres em situação de vulnerabilidade
Foto: Foto: Prefeitura de Valinhos/ Divulgação
Pauta central foi o fortalecimento das políticas públicas voltadas às mulheres em situação de vulnerabilidade

A Prefeitura de Valinhos promoveu na última terça-feira (6) um encontro com r epresentantes da Comissão de Combate à Violência Doméstica da OAB e demais órgãos da rede de proteção local. A pauta central foi o fortalecimento das políticas públicas voltadas às mulheres em situação de vulnerabilidade, com foco no acolhimento, atendimento qualificado e articulação entre os serviços municipais.

O encontro contou com a participação dos secretários Osvaldo Rocco (Segurança Pública), Dalva Berto (Família e Mulher), Dulce Maria de Paula Souza (Desenvolvimento Social) e Luciana Pignatta (Saúde), que discutiram medidas para aprimorar o atendimento às vítimas, ampliar a orientação jurídica e divulgar os serviços já disponíveis no município.

Atuação integrada e escuta sensível

“A gestão do prefeito Franklin está empenhada na construção de uma rede de proteção eficiente com diálogo constante entre os diferentes setores que atuam na linha de frente do acolhimento e suporte às mulheres. Essa troca de experiências é fundamental para garantirmos avanços concretos”, afirmou a secretária Dalva Berto.

O secretário Osvaldo Rocco destacou a importância da resposta rápida das forças de segurança diante das ocorrências de violência doméstica. “O enfrentamento à violência doméstica exige respostas rápidas e articulação constante com toda a rede. Estamos fortalecendo esse elo para proteger mais e melhor”, declarou.


Representando a área social, a secretária-adjunta Dulce Maria de Paula Souza frisou que o acolhimento precisa ser feito com empatia e responsabilidade.

“As mulheres em situação de vulnerabilidade precisam ser ouvidas e acolhidas com respeito. Nosso papel é garantir que elas tenham acesso aos seus direitos e a oportunidades de reconstruir suas vidas.”

A secretária de Saúde, Luciana Pignatta, lembrou que muitas vezes o sistema de saúde é a primeira porta a identificar casos de agressão. “As portas da saúde muitas vezes são as primeiras a receber sinais de violência. Capacitar as equipes e garantir um atendimento humanizado é fundamental para romper o ciclo do silêncio”, afirmou.