Louveira confirma 1º caso de febre amarela em macacos

Cidade é reclassificada como Área Afetada; vacinação é reforçada

Diagnóstico foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz
Foto: imagem ilustrativa
Diagnóstico foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz

O primeiro caso de febre amarela em macaco foi confirmado em Louveira nesta segunda-feira, 17. O diagnóstico foi feito pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL), a partir da análise de fragmentos de órgãos do animal, enviados ao laboratório no fim de fevereiro. Com a confirmação, Louveira passa a ser considerada Área Afetada pelo vírus, segundo classificação do Estado.

Assim como os humanos, os macacos também são vítimas da febre amarela e não transmitem a doença. Ao adoecerem, funcionam como importantes indicadores da circulação do vírus naquela região. Por isso, reforça-se a orientação para que ninguém agrida ou mate esses animais. Caso seja encontrado algum primata morto, a Vigilância em Saúde deve ser informada pelos telefones (19) 3878-3630 ou 3878-2323.

A vacinação contra a febre amarela segue disponível nas seis Unidades de Saúde do município. A aplicação domiciliar também está sendo realizada em áreas consideradas de risco, como zonas rurais e locais próximos a matas.

A vacina é indicada para crianças a partir de nove meses e adultos que ainda não foram imunizados. Pessoas com restrições médicas específicas, como alergia grave a ovo ou doenças autoimunes, devem consultar uma unidade de saúde antes de se vacinar.


O que é a Febre Amarela?

A febre amarela é uma infecção viral transmitida por mosquitos silvestres (Haemagogus e Sabethes) e urbanos (Aedes aegypti). A doença é mais frequente entre dezembro e maio, período de maior proliferação dos vetores. Entre os sintomas estão febre alta, icterícia e hemorragias. Casos graves podem evoluir para insuficiência de múltiplos órgãos e morte.

Quem não tem certeza se já recebeu a vacina deve procurar uma unidade de saúde levando documento com foto, cartão cidadão e, se possível, a carteira de vacinação.