A chuva que atingiu a capital e grande parte do interior de São Paulo desde a noite de domingo, 15 de setembro, resultou em uma redução de cerca de 80% nos focos de incêndio em comparação com a semana anterior. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ( Inpe ) apontam que, na manhã de segunda-feira, havia 100 focos ativos no Estado, número significativamente inferior aos 718 registrados nos dias anteriores. Com isso, o Inpe retirou São Paulo do Mapa de Risco para Fogo .
O monitoramento de fumaça realizado pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) mostra que as emissões ainda cobrem parte do Estado, mas em altas altitudes. A origem desse material é de incêndios na Amazônia e no norte do Cerrado.
Parte do Centro-Oeste do país, especialmente a região que vai de Minas Gerais ao Pará, permanece em alerta devido à baixa umidade relativa do ar, inferior a 30%
Racionamento de água
Apesar da chuva, algumas cidades ainda enfrentam racionamento de água. Em Vinhedo, por exemplo, um sistema de rodízio preventivo no abastecimento está em vigor desde 23 de maio. A medida foi adotada como resposta à crise hídrica que afeta a cidade, agravada pela falta de chuvas e altas temperaturas nos últimos meses. O rodízio busca equilibrar as reservas de água bruta e reservada, garantindo abastecimento equitativo para todos os bairros. Informações adicionais podem ser encontradas no portal da Sanebavi .
A Defesa Civil estadual alerta a população para redobrar os cuidados durante os períodos de incêndio, recomendando que não se utilize fogo para queima de lixo, não solte balões e não descartem bitucas de cigarro nas margens das rodovias.
Para as próximas semanas, a previsão indica uma primavera típica, com tempo seco, baixa umidade e sem chuvas previstas.